Hoje o dia amanheceu com o sol escondido mo meio de algumas nuvens, mas não foi o suficiente para roubar a energia e a alegria com que acordei.
Hoje foi dia de regresso a casa aproveitar a Páscoa junto daqueles que fazem parte da minha vida. Portanto foi dia de fazer as malas e rumar a Portugal porque o avião não espera….
Até ao próximo dia 4 de Abril Madrid…..
Um Abraço de um saloio numa terra vizinha…
quarta-feira, 24 de março de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
Cozinha suja….
Durante do dia de hoje o sol andou muito tímido, escondendo-se muito tempo atrás das nuvens cinzentas que pintavam o céu de Madrid.
Hoje estive a tratar da matrícula lá na faculdade, e nunca tinha estado num gabinete com tanta animação, como no gabinete de relações exteriores da Universidade
Complutense. Os funcionários da faculdade de psicologia são muito atenciosos e estão sempre bem dispostos.
Foi o dia de começar a verificar o que tenho de levar agora quando for de férias (que é já amanhã) e de ver se tenho as compras que necessito todas feitas.
Hoje foi um dia em que andei algo chateado com uma situação que ocorreu cá em casa.
Quando vim ver a casa o senhorio disse-me que éramos responsáveis pela limpeza dos utensílios de cozinha que utilizássemos tendo de os deixar arrumados e lavados para os outros poderem utilizar. Contudo ultimamente o casal alemão tem-se desleixado com essa situação e a única preocupação que parecem ter é em deixar as "pilhas" de loiça suja na bancada da cozinha. É complicado fazer o que quer que seja para a refeição quando temos 80% dos utensílios sujos, ou então temos a bancada cheia de loiça suja.
Contudo esse pequeno acontecimento não faz com que a minha boa disposição desapareça pois é já amanhã que vou até casa, ver todos aqueles de quem tenho muitas saudades.
Um abraço de um saloio numa terra vizinha….
Hoje estive a tratar da matrícula lá na faculdade, e nunca tinha estado num gabinete com tanta animação, como no gabinete de relações exteriores da Universidade
Complutense. Os funcionários da faculdade de psicologia são muito atenciosos e estão sempre bem dispostos.
Foi o dia de começar a verificar o que tenho de levar agora quando for de férias (que é já amanhã) e de ver se tenho as compras que necessito todas feitas.
Hoje foi um dia em que andei algo chateado com uma situação que ocorreu cá em casa.
Quando vim ver a casa o senhorio disse-me que éramos responsáveis pela limpeza dos utensílios de cozinha que utilizássemos tendo de os deixar arrumados e lavados para os outros poderem utilizar. Contudo ultimamente o casal alemão tem-se desleixado com essa situação e a única preocupação que parecem ter é em deixar as "pilhas" de loiça suja na bancada da cozinha. É complicado fazer o que quer que seja para a refeição quando temos 80% dos utensílios sujos, ou então temos a bancada cheia de loiça suja.
Contudo esse pequeno acontecimento não faz com que a minha boa disposição desapareça pois é já amanhã que vou até casa, ver todos aqueles de quem tenho muitas saudades.
Um abraço de um saloio numa terra vizinha….
segunda-feira, 22 de março de 2010
Não sou o único…
O dia hoje amanheceu muito solarengo e convidava a sair, mas como os deveres universitários estão em primeiro lugar não tive muito tempo para passear.
O dia começou cedo, porque tive aula às 9h10, uma bela aula de psicologia comercial e do consumidor, com a professora muito rouca, pouco se percebia o que dizia, mas aos poucos a voz foi ficando melhor. Estranhei o facto de durante a aula uma colega estar a olhar para mim de uma forma estranha, parecendo que me avaliava, se conseguia perceber de onde era, contudo não deixei que o olhar insistente me roubasse a concentração (tão necessária quando se tem de ouvir em espanhol, traduzir para português e escrever em português) principalmente quando as cordas vocais do professor não se encontram no melhor estado. No fim da aula, quando me dirigi à professora para me apresentar, ao dizer que era de Portugal, e professora disse que também havia uma colega de Portugal na sala. Quando ela me aponta que era a colega em causa, a minha cabeça fez click porque era a colega que durante a aula tinha estado a olhar para mim.
Aproximei-me e perguntei se era de Lisboa e qual não foi o espanto quando ela me disse que era da Universidade Nova, após trocarmos algumas impressões ela dispôs-se, se fosse necessário a dar uma ajuda com os materiais, o que é muito bom. Também tivemos tempo para trocar algumas impressões sobre alguns dos professores e algumas das disciplinas.
Dá animo o facto de não ser o único português entre 50 espanhóis que frequentam as mesmas cadeiras que eu, e assim tudo se torna mais fácil.
Aproximam-se as férias e portanto o palavra casa torna-se comum nas conversas que temos aqui em Madrid, porque afinal não são só os portugueses que tem "saudades", embora sejamos nós que as sentimos de um forma diferente.
Um Abraço de um saloio numa terra vizinha….
O dia começou cedo, porque tive aula às 9h10, uma bela aula de psicologia comercial e do consumidor, com a professora muito rouca, pouco se percebia o que dizia, mas aos poucos a voz foi ficando melhor. Estranhei o facto de durante a aula uma colega estar a olhar para mim de uma forma estranha, parecendo que me avaliava, se conseguia perceber de onde era, contudo não deixei que o olhar insistente me roubasse a concentração (tão necessária quando se tem de ouvir em espanhol, traduzir para português e escrever em português) principalmente quando as cordas vocais do professor não se encontram no melhor estado. No fim da aula, quando me dirigi à professora para me apresentar, ao dizer que era de Portugal, e professora disse que também havia uma colega de Portugal na sala. Quando ela me aponta que era a colega em causa, a minha cabeça fez click porque era a colega que durante a aula tinha estado a olhar para mim.
Aproximei-me e perguntei se era de Lisboa e qual não foi o espanto quando ela me disse que era da Universidade Nova, após trocarmos algumas impressões ela dispôs-se, se fosse necessário a dar uma ajuda com os materiais, o que é muito bom. Também tivemos tempo para trocar algumas impressões sobre alguns dos professores e algumas das disciplinas.
Dá animo o facto de não ser o único português entre 50 espanhóis que frequentam as mesmas cadeiras que eu, e assim tudo se torna mais fácil.
Aproximam-se as férias e portanto o palavra casa torna-se comum nas conversas que temos aqui em Madrid, porque afinal não são só os portugueses que tem "saudades", embora sejamos nós que as sentimos de um forma diferente.
Um Abraço de um saloio numa terra vizinha….
domingo, 21 de março de 2010
Um dia cheio de riso….
Mais um dia que o céu esteve cinzento, mas com algum calor o que convidava a passear.
Como já estava programado desde ontem, hoje fomos às compras, porque o companheiro mexicano necessitava de comprar umas coisas e eu aproveitei e também fiz algumas compras. Para iniciar o dia fomos ao Hard Rock Madrid, mais um dos cafés da emblemática marca, onde fomos "sufocados" por um grupo de estudantes alemães. Depois fomos até a um Shopping que existe em Príncipe Pio onde almoçamos e passamos uma parte da tarde vendo as montras e comprando algumas coisas.
A fim da tarde foi passado em casa a conversar, a ver tv e enquanto o Daniel arrumava os medicamentos que um colega dele havia deixado cá. A quantidade de medicamentos era tanta que a mesinha que temos na sala ficou coberta, e devido a isso estivemos a tarde toda a rir à custa disso. Ainda agora que estou a escrever este texto estamos a rir à custa do excesso de medicamentos que o seu colega possuía.
Hoje decidi arregaçar as mangas e fazer uma massa especial para o jantar, ficou muito boa que até o colega mexicano, depois de a provar, me perguntou que condimentos tinha utilizado.
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
Como já estava programado desde ontem, hoje fomos às compras, porque o companheiro mexicano necessitava de comprar umas coisas e eu aproveitei e também fiz algumas compras. Para iniciar o dia fomos ao Hard Rock Madrid, mais um dos cafés da emblemática marca, onde fomos "sufocados" por um grupo de estudantes alemães. Depois fomos até a um Shopping que existe em Príncipe Pio onde almoçamos e passamos uma parte da tarde vendo as montras e comprando algumas coisas.
A fim da tarde foi passado em casa a conversar, a ver tv e enquanto o Daniel arrumava os medicamentos que um colega dele havia deixado cá. A quantidade de medicamentos era tanta que a mesinha que temos na sala ficou coberta, e devido a isso estivemos a tarde toda a rir à custa disso. Ainda agora que estou a escrever este texto estamos a rir à custa do excesso de medicamentos que o seu colega possuía.
Hoje decidi arregaçar as mangas e fazer uma massa especial para o jantar, ficou muito boa que até o colega mexicano, depois de a provar, me perguntou que condimentos tinha utilizado.
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
sábado, 20 de março de 2010
A contínua descoberta…
Hoje o dia foi cinzento e convidou pouco a sair de casa. Contudo devido ao dia festivo de ontem hoje foi necessário efectuar as compras para os poucos dias que vou estar cá. Aproximam-se as férias da Páscoa e vou aproveitar para ir até casa, matar as saudades e viver o Tríduo Pascal na minha paróquia.
Como tem sido hábito hoje estive conhecer mais algumas coisas do México, que não para de me surpreender. Parece ser um País simpático, com boa gastronomia e que está na minha lista de futuros locais a visitar. Estivemos também a combinar o roteiro que vamos fazer amanhã porque precisamos de ir comprar uns artigos importantes.
Houve tempo de falar com a família que se encontra algo ansiosa por eu estar "quase" em casa, e para variar tive oportunidade de trocar algumas ideias com a minha cunhada. Ela tem sido a "irmã" mais velha que nunca tive, e tem sido importante e interessante perceber que apesar de o meu irmão ter falecido à algum tempo, a relação entre mim e a minha cunhada tem vindo a crescer. Ela tem sido importante porque me mostra o que a experiencia lhe ensinou ao longo da vida, de forma a que eu consiga evitar erros, desastres, acidentes, porque a sociedade em que vivermos é algo "injusta" e algumas vezes aponta-nos o dedo como se fôssemos culpados da morte de alguém. Com ela tenho aprendido muitas coisas, tenho aprendido a dar valor a muitas coisas, e como ela diz, tento deixar de ser a "pedra dura" que sou porque afinal "todos precisamos de afecto e carinho".
Obrigado Paula, contigo tenho aberto os olhos para a vida, tenho aprendido a ser mais "humano", tens sido muito importante na minha vida porque contigo tenho aprendido a pensar mais na vida e assim a vencer "as forças que me empurram, os muros que me esmurram que só me fazem lutar, à minha maneira" (Xutos e Pontapés), sendo cada vez mais feliz e vais ser sempre a minha cunhada.....Beijos
Um abraço deste saloio numa terra vizinha…
Como tem sido hábito hoje estive conhecer mais algumas coisas do México, que não para de me surpreender. Parece ser um País simpático, com boa gastronomia e que está na minha lista de futuros locais a visitar. Estivemos também a combinar o roteiro que vamos fazer amanhã porque precisamos de ir comprar uns artigos importantes.
Houve tempo de falar com a família que se encontra algo ansiosa por eu estar "quase" em casa, e para variar tive oportunidade de trocar algumas ideias com a minha cunhada. Ela tem sido a "irmã" mais velha que nunca tive, e tem sido importante e interessante perceber que apesar de o meu irmão ter falecido à algum tempo, a relação entre mim e a minha cunhada tem vindo a crescer. Ela tem sido importante porque me mostra o que a experiencia lhe ensinou ao longo da vida, de forma a que eu consiga evitar erros, desastres, acidentes, porque a sociedade em que vivermos é algo "injusta" e algumas vezes aponta-nos o dedo como se fôssemos culpados da morte de alguém. Com ela tenho aprendido muitas coisas, tenho aprendido a dar valor a muitas coisas, e como ela diz, tento deixar de ser a "pedra dura" que sou porque afinal "todos precisamos de afecto e carinho".
Obrigado Paula, contigo tenho aberto os olhos para a vida, tenho aprendido a ser mais "humano", tens sido muito importante na minha vida porque contigo tenho aprendido a pensar mais na vida e assim a vencer "as forças que me empurram, os muros que me esmurram que só me fazem lutar, à minha maneira" (Xutos e Pontapés), sendo cada vez mais feliz e vais ser sempre a minha cunhada.....Beijos
Um abraço deste saloio numa terra vizinha…
sexta-feira, 19 de março de 2010
Dia do Pai…..
O dia de hoje foi um pouco estranho porque amanheceu muito cinzento, por volta da hora de almoço choveu, de tarde esteve sol, e a noite surgiu quando o céu já estava coberto de nuvens.
Este fim de semana eu e o colega mexicano estamos sozinhos cá em casa, porque o casal alemão foi descobrir Lisboa e o colega Venezuelano foi visitar a família que vive em Guadalajara. Hoje foi um dia festivo e por isso quando nos dirigimos ao supermercado para fazer compras demos com o nariz na porta, porque se encontrava fechado.
Ao fim da tarde fomos passear até ao centro de Madrid, à procura de algumas coisas que necessitávamos mas a busca foi infrutífera porque as lojas também se encontravam na sua grande maioria fechadas.
Contudo o facto de ser um ia festivo fez com que nas ruas de Madrid houvesse uma multidão a passear, aproveitando para fazerem compras, para conversarem, e para se divertirem. Aqui em Madrid é normal as ruas estarem sempre cheia de gente, que andam de um lado para o outro em busca de espaços animados para conversar.
Espero que não se tenham esquecido dos vossos pais, porque hoje foi dia 19 de Março, dia de S. José, e como sou um filho minimamente atento lembrei-me de ligar ao meu pai, que não foi capaz de esconder as suas emoções porque não contava que eu fosse ligar e porque se encontra cheio de saudades.
Hoje foi um dia que me lembrei muito dele porque aos olhos do mundo pode ser mais um, mas para mim é o maior pai do mundo. Tudo o que sou hoje deve-se muito à educação que me deu e à educação que me proporcionou com o seu trabalho árduo e à forma como foi superando as dificuldades que a vida lhe foi colocando. Às vezes pode não parecer mas respeito muito os conselhos que me dá, tento que façam parte da minha forma de ser e de pensar, há muito tempo que não lhe digo mas ele é uma das pessoas que mais amo na minha vida e aqui sinto a falta das suas perguntas sobre tudo e sobre todos, saudade da sua fobia às novas tecnologias, saudade da sua forma de pedir para fazer os recados.
Um bem haja a todos aqueles que têm a graça de serem pais e também àqueles que já têm o seu pai no céu…
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
Este fim de semana eu e o colega mexicano estamos sozinhos cá em casa, porque o casal alemão foi descobrir Lisboa e o colega Venezuelano foi visitar a família que vive em Guadalajara. Hoje foi um dia festivo e por isso quando nos dirigimos ao supermercado para fazer compras demos com o nariz na porta, porque se encontrava fechado.
Ao fim da tarde fomos passear até ao centro de Madrid, à procura de algumas coisas que necessitávamos mas a busca foi infrutífera porque as lojas também se encontravam na sua grande maioria fechadas.
Contudo o facto de ser um ia festivo fez com que nas ruas de Madrid houvesse uma multidão a passear, aproveitando para fazerem compras, para conversarem, e para se divertirem. Aqui em Madrid é normal as ruas estarem sempre cheia de gente, que andam de um lado para o outro em busca de espaços animados para conversar.
Espero que não se tenham esquecido dos vossos pais, porque hoje foi dia 19 de Março, dia de S. José, e como sou um filho minimamente atento lembrei-me de ligar ao meu pai, que não foi capaz de esconder as suas emoções porque não contava que eu fosse ligar e porque se encontra cheio de saudades.
Hoje foi um dia que me lembrei muito dele porque aos olhos do mundo pode ser mais um, mas para mim é o maior pai do mundo. Tudo o que sou hoje deve-se muito à educação que me deu e à educação que me proporcionou com o seu trabalho árduo e à forma como foi superando as dificuldades que a vida lhe foi colocando. Às vezes pode não parecer mas respeito muito os conselhos que me dá, tento que façam parte da minha forma de ser e de pensar, há muito tempo que não lhe digo mas ele é uma das pessoas que mais amo na minha vida e aqui sinto a falta das suas perguntas sobre tudo e sobre todos, saudade da sua fobia às novas tecnologias, saudade da sua forma de pedir para fazer os recados.
Um bem haja a todos aqueles que têm a graça de serem pais e também àqueles que já têm o seu pai no céu…
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
quinta-feira, 18 de março de 2010
Aula estranha….
Amigos hoje foi dia de aulas, o dia amanheceu muito cinzento mas ao longo do dia as nuvens foram-se dissipando e de tarde fomos brindados pelo sol que trouxe alegria.
A aula de hoje foi muito estranha porque decorreu num auditório grande, com muitos alunos, barulhentos, com uma professora algo estranha. A Sra. falava baixo e depressa (como é normal em muitos espanhóis), o que ainda animou foi o facto de a matéria ser interessante, estivemos a falar de estratégias de diversificação de mercado. A esta hora devem de se estar a perguntar se eu não estou a estudar psicologia e certamente um pouco baralhados, contudo a àrea de psicologia do trabalho é bastante vasta e como tenho alguns interesses na àrea comercial decidi aproveitar o ERASMUS e fazer esta "assinatura" de psicologia comercial e consumo.
Durante a tarde estive de volta da "bela da tese" andando às voltas com as perguntas do questionário que me foram enviadas (já corrigidas) pela minha orientadora (a quem agradeço imenso a disponibilidade e a paciência). Houve ainda tempo de conversar mais um bocadinho com o Sr. José (se não conhecem vejam o post de ontem) que veio acabar o trabalho que deixou por fazer ontem permitindo que amanhã eu já posso admirar novamente o pôr-do-sol da minha janela.
Durante o dia ainda tive tempo para praticar o desporto favorito de alguns portugueses que é passear no centro comercial. Enquanto vinha para casa lembrei-me e fui visitar o centro comercial que fica ao lado da estação de "Príncipe Pio" onde estive a observar atentamente algumas montras.
A minha noite foi passada a fazer pesquisa no Google, para alguém que está muito apertada com trabalho e teve a gentileza de me pedir ajuda, a ver o jogo do meu Sporting (que infelizmente abandonou a Liga Europa) e a falar com os amigos do costume no Messenger
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
A aula de hoje foi muito estranha porque decorreu num auditório grande, com muitos alunos, barulhentos, com uma professora algo estranha. A Sra. falava baixo e depressa (como é normal em muitos espanhóis), o que ainda animou foi o facto de a matéria ser interessante, estivemos a falar de estratégias de diversificação de mercado. A esta hora devem de se estar a perguntar se eu não estou a estudar psicologia e certamente um pouco baralhados, contudo a àrea de psicologia do trabalho é bastante vasta e como tenho alguns interesses na àrea comercial decidi aproveitar o ERASMUS e fazer esta "assinatura" de psicologia comercial e consumo.
Durante a tarde estive de volta da "bela da tese" andando às voltas com as perguntas do questionário que me foram enviadas (já corrigidas) pela minha orientadora (a quem agradeço imenso a disponibilidade e a paciência). Houve ainda tempo de conversar mais um bocadinho com o Sr. José (se não conhecem vejam o post de ontem) que veio acabar o trabalho que deixou por fazer ontem permitindo que amanhã eu já posso admirar novamente o pôr-do-sol da minha janela.
Durante o dia ainda tive tempo para praticar o desporto favorito de alguns portugueses que é passear no centro comercial. Enquanto vinha para casa lembrei-me e fui visitar o centro comercial que fica ao lado da estação de "Príncipe Pio" onde estive a observar atentamente algumas montras.
A minha noite foi passada a fazer pesquisa no Google, para alguém que está muito apertada com trabalho e teve a gentileza de me pedir ajuda, a ver o jogo do meu Sporting (que infelizmente abandonou a Liga Europa) e a falar com os amigos do costume no Messenger
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
quarta-feira, 17 de março de 2010
"Eles" também gostam de Portugal….
Caros amigos hoje esteve algum calor aqui por Madrid, num dia cheio de sol que convidava a passear, mas com primeiro estão as obrigações académicas tive de ir para Faculdade ter aula de Orientação e Promoção Laboral.
Desde o passado fim de semana que o estoro da minha janela se encontrava com problemas técnicos e após solicitar ao senhorio a reparação, veio hoje o senhor José que trata dos problemas da casa. Como todos os espanhóis, o Sr. José é muito simpático, que infelizmente é psicólogo clínico mas que não exerce psicologia. Por momentos estivemos a trocar ideias sobre a conjuntura actual e do facto da àrea clínica aqui em Espanha também se encontrar sem muitas saídas.
Quando soube que eu era de Portugal o Sr. José manifestou grande alegria, porque já esteve em Viana do Castelo e achou que era um espaço fantástico.
Portanto, se pensavam que os espanhóis não gostavam muito do nosso país, "tirem o cavalo da chuva" porque os espanhóis mais cultos gostam muito do nosso país.
Um abraço de um saloio numa terra vizinha...
Desde o passado fim de semana que o estoro da minha janela se encontrava com problemas técnicos e após solicitar ao senhorio a reparação, veio hoje o senhor José que trata dos problemas da casa. Como todos os espanhóis, o Sr. José é muito simpático, que infelizmente é psicólogo clínico mas que não exerce psicologia. Por momentos estivemos a trocar ideias sobre a conjuntura actual e do facto da àrea clínica aqui em Espanha também se encontrar sem muitas saídas.
Quando soube que eu era de Portugal o Sr. José manifestou grande alegria, porque já esteve em Viana do Castelo e achou que era um espaço fantástico.
Portanto, se pensavam que os espanhóis não gostavam muito do nosso país, "tirem o cavalo da chuva" porque os espanhóis mais cultos gostam muito do nosso país.
Um abraço de um saloio numa terra vizinha...
terça-feira, 16 de março de 2010
Também falam de Portugal….
Caros amigos, hoje o dia voltou a amanhecer com muito sol, algum calor transmitindo assim muita alegria.
Hoje à tarde estive numa das salas de estudo da faculdade de Psicologia do Campus de Somosaguas a passar uns apontamentos a limpo. Na mesma sala estava um grupo de alunos espanhóis, certamente de psicologia do trabalho, que estavam a elaborar um anuncio para um cargo nos países árabes.
Depois de fazerem o trabalho estiveram à conversa e de entre os muitos assuntos pelos quais conversaram estiveram a falar de Portugal. Estiveram a rir à custa da nossa pronúncia e sobre a forma como falamos espanhol. Eu deixei-me ficar quieto no meu canto para não os envergonhar.
Se pensavam que só nós é que tínhamos preconceitos com os espanhóis enganam-se porque eles também são como nós…..
Aqui fica a foto de uma bomba…. (foi a 2a que vi por aqui)
Um abraço de um saloio numa terra vizinha….
Hoje à tarde estive numa das salas de estudo da faculdade de Psicologia do Campus de Somosaguas a passar uns apontamentos a limpo. Na mesma sala estava um grupo de alunos espanhóis, certamente de psicologia do trabalho, que estavam a elaborar um anuncio para um cargo nos países árabes.
Depois de fazerem o trabalho estiveram à conversa e de entre os muitos assuntos pelos quais conversaram estiveram a falar de Portugal. Estiveram a rir à custa da nossa pronúncia e sobre a forma como falamos espanhol. Eu deixei-me ficar quieto no meu canto para não os envergonhar.
Se pensavam que só nós é que tínhamos preconceitos com os espanhóis enganam-se porque eles também são como nós…..
Aqui fica a foto de uma bomba…. (foi a 2a que vi por aqui)
Um abraço de um saloio numa terra vizinha….
segunda-feira, 15 de março de 2010
Mais uma semana….
Hoje o dia amanheceu muito bonito, cheio de sol, com algum calor à mistura e com muitas emoções boas.
Começa mais uma semana, e à segunda é dia de Orientação e Promoção Laboral, uma disciplina muito voltada para a introdução de pessoas no mercado laboral e também para a orientação de carreiras. Estas aulas são uma animação porque o próprio professor as torna dinâmicas, e hoje foi o primeiro dia em que houve uma "vítima" na aula, durante um role-playing sobre as entrevistas o professor escolheu aleatoriamente uma colega para fazer de entrevistadora.
Impressionou o ar de sofrimento e de angústia que a rapariga fez quando o professor disse que ela devia fazer umas perguntas, tendo os olhos de toda a turma em cima dela. No fim ela safou-se porque o professor tinha acabado de dar a matéria e nós como somos "novatos" não temos muita experiência na matéria.
Acabei a noite a dar dicas turísticas aos alemães cá de casa que vão passear até Lisboa brevemente.
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
Começa mais uma semana, e à segunda é dia de Orientação e Promoção Laboral, uma disciplina muito voltada para a introdução de pessoas no mercado laboral e também para a orientação de carreiras. Estas aulas são uma animação porque o próprio professor as torna dinâmicas, e hoje foi o primeiro dia em que houve uma "vítima" na aula, durante um role-playing sobre as entrevistas o professor escolheu aleatoriamente uma colega para fazer de entrevistadora.
Impressionou o ar de sofrimento e de angústia que a rapariga fez quando o professor disse que ela devia fazer umas perguntas, tendo os olhos de toda a turma em cima dela. No fim ela safou-se porque o professor tinha acabado de dar a matéria e nós como somos "novatos" não temos muita experiência na matéria.
Acabei a noite a dar dicas turísticas aos alemães cá de casa que vão passear até Lisboa brevemente.
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
domingo, 14 de março de 2010
Um passeio bonito, mas cansativo…
O dia hoje amanheceu com muito sono, mas com um objectivo, ir até ao campo de ski que fica perto de Madrid.
Até chegar a Coto, tivemos uma longa jornada de 4 horas de transportes, entre metro, autocarro e comboio, mas rapidamente a paisagem coberta de neve fazia desaparecer o sentimento de cansaço. Parecia que o comboio se deslocava por montes e vales feitos de algodão. O frio não se fazia sentir, e estava-se muito bem na rua. Eu e o David (o companheiro mexicano) dirigimo-nos a uma estação de ski, no qual ficamos pasmados com o preço que levam de alugar o material, e também pela hora que a estação fecha e por isso concordámos em ver a estação de ski e depois darmos uma volta pelos trilhos que existem naquela àrea.
Foi um dia bem passado, entre brincadeiras, partilha de conhecimentos e muito cansaço.
Aqui ficam algumas fotos
Um Abraço de um saloio numa terra distante…
Até chegar a Coto, tivemos uma longa jornada de 4 horas de transportes, entre metro, autocarro e comboio, mas rapidamente a paisagem coberta de neve fazia desaparecer o sentimento de cansaço. Parecia que o comboio se deslocava por montes e vales feitos de algodão. O frio não se fazia sentir, e estava-se muito bem na rua. Eu e o David (o companheiro mexicano) dirigimo-nos a uma estação de ski, no qual ficamos pasmados com o preço que levam de alugar o material, e também pela hora que a estação fecha e por isso concordámos em ver a estação de ski e depois darmos uma volta pelos trilhos que existem naquela àrea.
Foi um dia bem passado, entre brincadeiras, partilha de conhecimentos e muito cansaço.
Aqui ficam algumas fotos
Um Abraço de um saloio numa terra distante…
sábado, 13 de março de 2010
Matar as saudades…..
Este Sábado amanheceu com muito sol, convidando ao descanso e ao estudo.
Como tem acontecido o Sábado é o dia em que se matam as saudades com a família, através de vídeo-conferência. É uma forma de ver a cara de quem está em casa, matar saudades, trocar ideias e contar novidades. Os meus pais e a minha tia ficam todos contentes porque assim conseguem ver-me e assim ajudar a diminuir as saudades que sentem.
Não há novidades e deixo-vos uma frase que ouvi hoje:
"Família é um paraíso num mundo sem coração" (Christopher Lasch).
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
Como tem acontecido o Sábado é o dia em que se matam as saudades com a família, através de vídeo-conferência. É uma forma de ver a cara de quem está em casa, matar saudades, trocar ideias e contar novidades. Os meus pais e a minha tia ficam todos contentes porque assim conseguem ver-me e assim ajudar a diminuir as saudades que sentem.
Não há novidades e deixo-vos uma frase que ouvi hoje:
"Família é um paraíso num mundo sem coração" (Christopher Lasch).
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
Um dia cinzento…
O dia de ontem amanheceu cinzento e frio, tal como a minha disposição, todos temos dias bons e dias maus.
Foi um dia de deserto, em que pensei em muitas coisas, meditei sobre muitas coisas, sei que estou à apenas 13 dias em Madrid, mas já encontrei algumas respostas que procurava.
Às vezes pensamos que podemos viver isolados, que os outros podem ser um meio para chegarmos ao nosso fim. É mau ter amigos e não lhes dar o devido valor, ter uma família e não lhe dar o devido valor, ter bens materiais e não lhes dar o devido valor. Foi preciso estar a 700 kms de distância de tudo isto para perceber o valor e a importância que têm na minha vida.
Acabo de compreender que se os meus amigos e a minha família estou incompleto, falta uma parte de mim e portanto não sou feliz a 100%. Os meus amigos são aqueles que me ajudam a perceber por onde é o caminho, com os quais partilho a minha vida, e aos quais tenho de ajudar quando precisam de mim.
O mais importante é que o dia acabou com sorrisos e muita alegria, graças à paciência de uma amiga que dispôs do seu tempo para me ouvir.
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
Foi um dia de deserto, em que pensei em muitas coisas, meditei sobre muitas coisas, sei que estou à apenas 13 dias em Madrid, mas já encontrei algumas respostas que procurava.
Às vezes pensamos que podemos viver isolados, que os outros podem ser um meio para chegarmos ao nosso fim. É mau ter amigos e não lhes dar o devido valor, ter uma família e não lhe dar o devido valor, ter bens materiais e não lhes dar o devido valor. Foi preciso estar a 700 kms de distância de tudo isto para perceber o valor e a importância que têm na minha vida.
Acabo de compreender que se os meus amigos e a minha família estou incompleto, falta uma parte de mim e portanto não sou feliz a 100%. Os meus amigos são aqueles que me ajudam a perceber por onde é o caminho, com os quais partilho a minha vida, e aos quais tenho de ajudar quando precisam de mim.
O mais importante é que o dia acabou com sorrisos e muita alegria, graças à paciência de uma amiga que dispôs do seu tempo para me ouvir.
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
quinta-feira, 11 de março de 2010
De volta à tese…
Hoje o dia acordou com muito sol, o que trouxe boa disposição e vontade de fazer alguma coisa de útil. Após efectuar todas as tarefas que são necessárias logo de manhã decidi que iria dedicar o dia de hoje à minha tese.
Para quem não sabe, o título da minha tese de mestrado é "Influencia da cultura no contrato psicológico, um estudo comparativo". Escolhi esta temática porque é um tema actual, e porque tinha a possibilidade de fazer um tipo de estudo que ainda não existe, ou seja de comparar 2 culturas diferentes como são a de Portugal e a de Espanha.
Já fazia algum tempo que não gastava neurónios a pensar no trabalho que tenho de apresentar em Setembro, e do qual gostava de me esquivar. Mas como nem tudo é como queremos, tive de me concentrar no que devia fazer. Estou na fase em que é necessário arranjar um questionário para poder avançar, e com a sorte que tive durante a fase da pesquisa bibliográfica foi só necessário pensar na forma como transformar o questionário que já possuía. Este questionário, elaborado por 2 autores ligados à temática está validado para um tipo de população que é diferente da que eu vou utilizar, que são estudantes universitários.
Depois de muito pensar em cada questão lá saiu alguma coisa de jeito, que reencaminhei de imediato para a minha orientadora em Lisboa.
Tive ainda oportunidade de ver mais um por do sol aqui na cidade de Madrid, que não é tão lindo como na Ericeira, mas fica lá perto….
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
Para quem não sabe, o título da minha tese de mestrado é "Influencia da cultura no contrato psicológico, um estudo comparativo". Escolhi esta temática porque é um tema actual, e porque tinha a possibilidade de fazer um tipo de estudo que ainda não existe, ou seja de comparar 2 culturas diferentes como são a de Portugal e a de Espanha.
Já fazia algum tempo que não gastava neurónios a pensar no trabalho que tenho de apresentar em Setembro, e do qual gostava de me esquivar. Mas como nem tudo é como queremos, tive de me concentrar no que devia fazer. Estou na fase em que é necessário arranjar um questionário para poder avançar, e com a sorte que tive durante a fase da pesquisa bibliográfica foi só necessário pensar na forma como transformar o questionário que já possuía. Este questionário, elaborado por 2 autores ligados à temática está validado para um tipo de população que é diferente da que eu vou utilizar, que são estudantes universitários.
Depois de muito pensar em cada questão lá saiu alguma coisa de jeito, que reencaminhei de imediato para a minha orientadora em Lisboa.
Tive ainda oportunidade de ver mais um por do sol aqui na cidade de Madrid, que não é tão lindo como na Ericeira, mas fica lá perto….
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
quarta-feira, 10 de março de 2010
Oceano...
Caros amigos, mais um dia que amanheceu com muito sol e sem nuvens, aqui ao lado (na Catalunha) neva e faz frio que se farta.
Com a vida a entrar na rotina, as novidades começam a escassear, e do dia de hoje não há grandes novidades para contar. Hoje estava na aula de Orientação e Promoção Laboral com a atenção a 200%, porque ouvir em espanhol, traduzir para português e escrever ao mesmo tempo é uma tarefa que requer alguma concentração, quando o professor num dos seus comentários diz algo que me deixou por momentos a pensar:
"Nós somos como nadadores salvadores, que estamos a vigiar uma praia. A nossa função é resgatar aqueles que ficam à deriva nas más correntes laborais, e trazê-los de novo para junto das boas correntes, para que consigam sobreviver."
Nisto se resume um bocadinho do que faz um psicólogo do trabalho, e é para isto que estamos a ser treinados, para resgatar aqueles que se perdem neste "oceano" laboral, que hoje em dia está a ser afectado por uma grande ondulação, mas que esperamos que venha a acalmar brevemente.
Deixo-vos uma foto do grande mar da Ericeira do qual sinto saudades…..
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
Com a vida a entrar na rotina, as novidades começam a escassear, e do dia de hoje não há grandes novidades para contar. Hoje estava na aula de Orientação e Promoção Laboral com a atenção a 200%, porque ouvir em espanhol, traduzir para português e escrever ao mesmo tempo é uma tarefa que requer alguma concentração, quando o professor num dos seus comentários diz algo que me deixou por momentos a pensar:
"Nós somos como nadadores salvadores, que estamos a vigiar uma praia. A nossa função é resgatar aqueles que ficam à deriva nas más correntes laborais, e trazê-los de novo para junto das boas correntes, para que consigam sobreviver."
Nisto se resume um bocadinho do que faz um psicólogo do trabalho, e é para isto que estamos a ser treinados, para resgatar aqueles que se perdem neste "oceano" laboral, que hoje em dia está a ser afectado por uma grande ondulação, mas que esperamos que venha a acalmar brevemente.
Deixo-vos uma foto do grande mar da Ericeira do qual sinto saudades…..
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
terça-feira, 9 de março de 2010
Mais uma terça ...
Mais um dia que amanheceu com muito sol, embora o calor ainda esteja muito longe de cá chegar.
Estar longe da rotina habitual é muito estranho porque agora só tenho de me preocupar com as aulas, o que torna a vida um bocadinho mais secante. É uma luta estranha, porque quando estou no Milharado farto-me de resmungar porque tenho muitas coisas, mas lá no fundo tudo aquilo que me ocupa o tempo livre, faço-o pelo prazer e pela vontade de servir os outros.
Em primeiro lugar sinto falta do meu grupo de jovens "velhos", que vejo como um grupo de amigos que caminha na descoberta daquilo que Deus tem para nos dar, ou seja, a felicidade. Sinto falta do grupo de preparação para o Crisma, que me cansava com perguntas ao Domingo à noite, mas que era uma forma descontraída de começar a semana, sinto falta da comunidade com a qual passava as noites de 3a feira, ouvindo a Palavra, e das Eucaristias de sábado à noite.
Durante a viagem para casa, enquanto ouvia Muse, lembrei-me dos portugueses que se encontram espalhados por este mundo fora, pensando que agora também sou um deles, e que sinto certamente aquilo que eles sentiram nos primeiros tempos fora de casa.
Deixo mais uma foto da belíssima Catedral de Almudena
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
Estar longe da rotina habitual é muito estranho porque agora só tenho de me preocupar com as aulas, o que torna a vida um bocadinho mais secante. É uma luta estranha, porque quando estou no Milharado farto-me de resmungar porque tenho muitas coisas, mas lá no fundo tudo aquilo que me ocupa o tempo livre, faço-o pelo prazer e pela vontade de servir os outros.
Em primeiro lugar sinto falta do meu grupo de jovens "velhos", que vejo como um grupo de amigos que caminha na descoberta daquilo que Deus tem para nos dar, ou seja, a felicidade. Sinto falta do grupo de preparação para o Crisma, que me cansava com perguntas ao Domingo à noite, mas que era uma forma descontraída de começar a semana, sinto falta da comunidade com a qual passava as noites de 3a feira, ouvindo a Palavra, e das Eucaristias de sábado à noite.
Durante a viagem para casa, enquanto ouvia Muse, lembrei-me dos portugueses que se encontram espalhados por este mundo fora, pensando que agora também sou um deles, e que sinto certamente aquilo que eles sentiram nos primeiros tempos fora de casa.
Deixo mais uma foto da belíssima Catedral de Almudena
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
segunda-feira, 8 de março de 2010
O primeiro dia de aulas...
Não há nada melhor que iniciar um dia cheio de sol como o de hoje, embora lá fora esteja um frio que não se pode…
Hoje foi o primeiro dia de aulas à séria, e para ser sincero já tinha saudades de aulas com matéria em que temos de estar atentos e a tirar muitos apontamentos, porque no último ano de mestrado temos aulas mas não damos matéria.
Os professores da Faculdade de Psicologia da Universidade Complutense com quem tive aulas são fenomenais, porque aliada à experiência teórica que possuem experiência prática, o que nem sempre assistimos nas Universidades. Senti-me como se estivesse na Lusófona a ter aulas com os nossos grandes professores do Mestrado de Psicologia do Trabalho em Contextos Internacionais e Interculturais, mas numa versão dobrada em espanhol.
O pior foi o olhar dos colegas que quando me viram entrar na sala estavam com cara de quem estava a ver um Extra-Terrestre, possivelmente não estarão habituados a ver muitos portugueses por cá, especialmente com este ar "anafado" que tenho.
Assim se vão passando os dias…
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
Hoje foi o primeiro dia de aulas à séria, e para ser sincero já tinha saudades de aulas com matéria em que temos de estar atentos e a tirar muitos apontamentos, porque no último ano de mestrado temos aulas mas não damos matéria.
Os professores da Faculdade de Psicologia da Universidade Complutense com quem tive aulas são fenomenais, porque aliada à experiência teórica que possuem experiência prática, o que nem sempre assistimos nas Universidades. Senti-me como se estivesse na Lusófona a ter aulas com os nossos grandes professores do Mestrado de Psicologia do Trabalho em Contextos Internacionais e Interculturais, mas numa versão dobrada em espanhol.
O pior foi o olhar dos colegas que quando me viram entrar na sala estavam com cara de quem estava a ver um Extra-Terrestre, possivelmente não estarão habituados a ver muitos portugueses por cá, especialmente com este ar "anafado" que tenho.
Assim se vão passando os dias…
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
A primeira viagem…
Mais um dia cinzento, perante o ameaço da chuva não me deixei intimidar e decidi ir passear. Após muito meditar sobre o assunto decidi que o primeiro local a visitar seria a Catedral de Almudena, e o primeiro passo era chegar lá. Após largos minutos no metro, com todas as trocas de linha lá cheguei perto do meu destino.
Enquanto caminhava pela Gran Via, olhando o meu mapa, reparei que estava perto da Plaza Mayor, e decidi admirar as pinturas que existem num dos seus edifícios, como estamos em Madrid a praça estava cheia de turistas que caminhavam de um lado para o outro e riam daqueles que nela trabalhavam. No centro, perto de uma enorme estátua estava um grupo de "mariachis" acompanhados dos seus instrumentos e cantando alegremente para aqueles que quisessem ouvir, recordando-me um pouco do ambiente que vivi no restaurante Mexicano na sexta à noite.
Perto de uma das entradas da Plaza, encontravam-se dois artistas que tinham perdido as suas cabeças e com isso alegravam todos os que passavam. Entretanto a chuva que esta a ameaçar desde manhã começou a cair sobre Madrid e tive de prosseguir a minha viagem. Uns metros mais abaixo detive-me perante o mercado, um edifício muito trabalhado que se encontra perto da catedral.
A Catedral de Almudena é um espaço maravilhoso, que pude visitar e tirar fotografias (como todos os turistas), tem uma beleza algo semelhante à Sé de Lisboa ou ao Mosteiro dos Jerónimos, mas as cores das capelas secundárias, as cores que pintam o seu tecto, os majestosos vitrais que estão nas capelas tornam-na num espaço único, agradável, que convida a sentar e ficar a contemplar.
Uma enorme pintura de Cristo Pantocrator no topo da Capela-Mor fez-me por momentos recordar da minha pequenez em relação ao Mundo que me rodeia, que me é desconhecido e que tantas vezes gostava de controlar.
Contudo espero voltar à Catedral de Almudena para contemplar melhor a sua beleza.
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
Enquanto caminhava pela Gran Via, olhando o meu mapa, reparei que estava perto da Plaza Mayor, e decidi admirar as pinturas que existem num dos seus edifícios, como estamos em Madrid a praça estava cheia de turistas que caminhavam de um lado para o outro e riam daqueles que nela trabalhavam. No centro, perto de uma enorme estátua estava um grupo de "mariachis" acompanhados dos seus instrumentos e cantando alegremente para aqueles que quisessem ouvir, recordando-me um pouco do ambiente que vivi no restaurante Mexicano na sexta à noite.
Perto de uma das entradas da Plaza, encontravam-se dois artistas que tinham perdido as suas cabeças e com isso alegravam todos os que passavam. Entretanto a chuva que esta a ameaçar desde manhã começou a cair sobre Madrid e tive de prosseguir a minha viagem. Uns metros mais abaixo detive-me perante o mercado, um edifício muito trabalhado que se encontra perto da catedral.
A Catedral de Almudena é um espaço maravilhoso, que pude visitar e tirar fotografias (como todos os turistas), tem uma beleza algo semelhante à Sé de Lisboa ou ao Mosteiro dos Jerónimos, mas as cores das capelas secundárias, as cores que pintam o seu tecto, os majestosos vitrais que estão nas capelas tornam-na num espaço único, agradável, que convida a sentar e ficar a contemplar.
Uma enorme pintura de Cristo Pantocrator no topo da Capela-Mor fez-me por momentos recordar da minha pequenez em relação ao Mundo que me rodeia, que me é desconhecido e que tantas vezes gostava de controlar.
Contudo espero voltar à Catedral de Almudena para contemplar melhor a sua beleza.
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
domingo, 7 de março de 2010
Balanço...
Caros amigos, faz hoje uma semana que cheguei a esta cidade desconhecida, recordo-me que saí de Lisboa no passado Domingo com as lágrimas nos olhos, a pensar no que me estava a meter, sentia-me como um fugitivo algo masoquista, que abandona aquilo que mais dá valor para ir em busca do desconhecido.
Num dos dias desta semana enquanto olhava a chuva que caía lá fora, dei por mim a pensar em tudo o que deixei em Lisboa e na razão que me leva a fazer tudo o que faço por lá, e que valor dou àqueles que ficaram lá. Sinceramente fiquei espantado com o facto de não ter respostas para as perguntas que colocava a mim próprio, e aos poucos a minha memória fotográfica trazia-me à consciência toda a minha família, todos os meus amigos, todos os meus conhecidos, todos aqueles que passaram pela minha vida, e a cada imagem eu perguntava porquê.
Sei que a vida não é como queremos, mas como Deus quer que ela seja o que muitas vezes implica grandes voltas porque acontece aquilo que não esperamos, e a minha não tem sido diferente, mas como dizia a minha mãe no dia antes de eu partir para aqui, "já passámos por coisas piores, e tudo se resolveu, não há-de ser agora que vamos baixar os braços", e acredito vivamente que tenho uma grande estrela lá em cima no céu que todos os dias ilumina o meu caminho e que me ajuda a perceber por onde é o meu caminho.
Muitas foram as vezes que disse aos jovens que acompanho na paróquia do Milharado "Não tenhas meda, a vida só quer que tu sejas feliz!" e agora tenho certeza que é verdade porque estou feliz.
Quero ainda deixar um beijo de parabéns à minha afilhada de Crisma que faz anos hoje.
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
Num dos dias desta semana enquanto olhava a chuva que caía lá fora, dei por mim a pensar em tudo o que deixei em Lisboa e na razão que me leva a fazer tudo o que faço por lá, e que valor dou àqueles que ficaram lá. Sinceramente fiquei espantado com o facto de não ter respostas para as perguntas que colocava a mim próprio, e aos poucos a minha memória fotográfica trazia-me à consciência toda a minha família, todos os meus amigos, todos os meus conhecidos, todos aqueles que passaram pela minha vida, e a cada imagem eu perguntava porquê.
Sei que a vida não é como queremos, mas como Deus quer que ela seja o que muitas vezes implica grandes voltas porque acontece aquilo que não esperamos, e a minha não tem sido diferente, mas como dizia a minha mãe no dia antes de eu partir para aqui, "já passámos por coisas piores, e tudo se resolveu, não há-de ser agora que vamos baixar os braços", e acredito vivamente que tenho uma grande estrela lá em cima no céu que todos os dias ilumina o meu caminho e que me ajuda a perceber por onde é o meu caminho.
Muitas foram as vezes que disse aos jovens que acompanho na paróquia do Milharado "Não tenhas meda, a vida só quer que tu sejas feliz!" e agora tenho certeza que é verdade porque estou feliz.
Quero ainda deixar um beijo de parabéns à minha afilhada de Crisma que faz anos hoje.
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
sábado, 6 de março de 2010
Interculturalidade....
Mais um dia que amanheceu cinzento e a chuva foi embora.
A noite de ontem foi engraçada, mesmo com a chuva fui até Madrid a convite do Daniel, que é o rapaz Mexicano aqui da casa, e fomos até um restaurante Mexicano que fica perto da Plaza del Sol.
A viagem até à Plaza del Sol foi atribulada porque ainda não estou bem habituado ao metro, e quando dei por mim ia no sentido oposto ao que era indicado, mas como o todos os caminhos vão dar a "Roma" facilmente estabeleci um percurso alternativo para chegar ao meu destino.
O restaurante é um espaço simplesmente fantástico, com uma decoração que nos faz sentir no México e no qual podemos degustar um pouco dos sabores tradicionais do México, ouvir musica mexicana ao vivo, onde também podemos conversar e é claro que podemos beber algo tipicamente Mexicano como Tequilla.
Não me recordo o nome do prato que pedi, mas digo-vos que era simplesmente delicioso, entretanto 2 compañeros (vestidos a rigor) começaram a cantar no meio do restaurante animado todos os que nele se encontravam, muitos deles estrangeiros como eu. Foi uma noite bem passada onde tive oportunidade de aprender algumas coisas sobre o México, sobre a cultura Mexicana e criar laços com o Daniel, e como não podia deixar de apresentar Portugal, falando um pouco da nossa cozinha tradicional cheia de pratos maravilhosos, as nossas especialidades regionais e do nosso cartaz de vinhos.
Um abraço de um saloio numa terra vizinha….
A noite de ontem foi engraçada, mesmo com a chuva fui até Madrid a convite do Daniel, que é o rapaz Mexicano aqui da casa, e fomos até um restaurante Mexicano que fica perto da Plaza del Sol.
A viagem até à Plaza del Sol foi atribulada porque ainda não estou bem habituado ao metro, e quando dei por mim ia no sentido oposto ao que era indicado, mas como o todos os caminhos vão dar a "Roma" facilmente estabeleci um percurso alternativo para chegar ao meu destino.
O restaurante é um espaço simplesmente fantástico, com uma decoração que nos faz sentir no México e no qual podemos degustar um pouco dos sabores tradicionais do México, ouvir musica mexicana ao vivo, onde também podemos conversar e é claro que podemos beber algo tipicamente Mexicano como Tequilla.
Não me recordo o nome do prato que pedi, mas digo-vos que era simplesmente delicioso, entretanto 2 compañeros (vestidos a rigor) começaram a cantar no meio do restaurante animado todos os que nele se encontravam, muitos deles estrangeiros como eu. Foi uma noite bem passada onde tive oportunidade de aprender algumas coisas sobre o México, sobre a cultura Mexicana e criar laços com o Daniel, e como não podia deixar de apresentar Portugal, falando um pouco da nossa cozinha tradicional cheia de pratos maravilhosos, as nossas especialidades regionais e do nosso cartaz de vinhos.
Um abraço de um saloio numa terra vizinha….
sexta-feira, 5 de março de 2010
Aqui também chove...
Pois é amigos, as nuvens cinzentas e carregadas decidiram fazer das suas hoje, e por isso os planos foram por "água" abaixo. As previsões meteorológicas não são animadoras para este primeiro fim de semana, e se continuar a chover o mais certo é ficar por casa.
Nas aulas de Psicologia Intercultural aprendemos que num processo de expatriação, e enquanto decorre o fenómeno de aculturação, há uma altura em que os sujeitos estão sob um grau de stress cultural tão grande que pensam muitas vezes em desistir e voltar para casa porque não aguentam a pressão.
Psicologicamente este é o momento mais difícil, mas estou certo que há-de passar visto que à medida que o tempo passa a sensação de estranheza desaparece e fica uma sensação de aventura e de vontade de agarrar esta oportunidade.
Um dos grandes suportes deste tempo tem sido a música, muitas delas sugeridas (e bem) pelos amigos que me falam na net, nela tenho encontrado um refúgio para os meus pensamentos, para as minhas emoções e acima de tudo para a minha saudade.
Acabam de me bater à porta a perguntar se logo quero ir beber alguma coisa, pode ser que à noite o tempo se componha dê para aproveitar para passear e conviver.
Não me posso despedir hoje sem agradecer a todos aqueles que têm dado força para esta aventura, aqueles que tem dado força ao pessoal lá de casa que também precisa de quem os anime.
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
Nas aulas de Psicologia Intercultural aprendemos que num processo de expatriação, e enquanto decorre o fenómeno de aculturação, há uma altura em que os sujeitos estão sob um grau de stress cultural tão grande que pensam muitas vezes em desistir e voltar para casa porque não aguentam a pressão.
Psicologicamente este é o momento mais difícil, mas estou certo que há-de passar visto que à medida que o tempo passa a sensação de estranheza desaparece e fica uma sensação de aventura e de vontade de agarrar esta oportunidade.
Um dos grandes suportes deste tempo tem sido a música, muitas delas sugeridas (e bem) pelos amigos que me falam na net, nela tenho encontrado um refúgio para os meus pensamentos, para as minhas emoções e acima de tudo para a minha saudade.
Acabam de me bater à porta a perguntar se logo quero ir beber alguma coisa, pode ser que à noite o tempo se componha dê para aproveitar para passear e conviver.
Não me posso despedir hoje sem agradecer a todos aqueles que têm dado força para esta aventura, aqueles que tem dado força ao pessoal lá de casa que também precisa de quem os anime.
Um abraço de um saloio numa terra vizinha…
quinta-feira, 4 de março de 2010
Mais um dia…..
Aqui o dia amanheceu com algumas nuvens, olho da minha janela e vejo casas até onde a vista alcança, algumas com roupa a secar nas varandas, numa paisagem urbana que utiliza cores que me fazem lembrar o Outono.
Felizmente oiço pássaros a cantar e nas árvores em frente à minha janela vejo 2 lindos papagaios verdes a brincar. Esta zona parece-me ser muito calma, embora distante da cidade.
Em relação ao pessoal daqui da casa alguns estão nas aulas e os outros estão nos seus quartos a estudar como eu :)
As novas tecnologias têm sido uma ajuda muito importante, porque têm permitido matar saudades com a família e com os amigos, que em cada palavra que escrevem é como se estivessem a dar uma abraço que reconforta, aquece e dá animo para o que estou a viver.
Todos têm mostrado o seu apoio mesmo estando longe, e têm ajudado a passar algum do tempo livre.
Neste momento estou debruçado na minha tese, não é que tenha adiantado grande coisa, mas as grandes obras não nascem de um dia para o outro, mas após muito pensar sobre o assunto.
Um abraço de um saloio numa terra vizinha...
Felizmente oiço pássaros a cantar e nas árvores em frente à minha janela vejo 2 lindos papagaios verdes a brincar. Esta zona parece-me ser muito calma, embora distante da cidade.
Em relação ao pessoal daqui da casa alguns estão nas aulas e os outros estão nos seus quartos a estudar como eu :)
As novas tecnologias têm sido uma ajuda muito importante, porque têm permitido matar saudades com a família e com os amigos, que em cada palavra que escrevem é como se estivessem a dar uma abraço que reconforta, aquece e dá animo para o que estou a viver.
Todos têm mostrado o seu apoio mesmo estando longe, e têm ajudado a passar algum do tempo livre.
Neste momento estou debruçado na minha tese, não é que tenha adiantado grande coisa, mas as grandes obras não nascem de um dia para o outro, mas após muito pensar sobre o assunto.
Um abraço de um saloio numa terra vizinha...
quarta-feira, 3 de março de 2010
First
Cá estou eu em Madrid, a viagem de avião foi muito boa, e está tudo a correr bem.
É muito estranho estar longe de tudo e de todos, ouvir as pessoas a falar uma lingua que não é desconhecida de todo. As duas primeiras noites foram passadas num hotel muito simpático, num quarto muito fixe, ao qual cheguei muito cansado.
Durante ontem enquanto fui à faculdade tratar de tudo o que é burocracias, tive tempo de apreciar um pouco do que é Madrid. Esta cidade é muito agitada, cheia de turistas a correr de um lado para o outro com as malas atrás, com muita gente jovem a passear pelas ruas.
As pessoas são carinhosas quando pedimos alguma informação e estão sempre prontas a ajudar.
Entretanto arranjei um apartamento partilhado no qual residem já um rapaz e uma rapariga da Alemanha e um rapaz do México, que me acolheram como se já me conhecessem. É um quarto pequenito mas aconchegante, numa zona calma e fora da confusão da cidade de Madrid, tenho tudo o que preciso ao virar da esquina.
O metro é uma coisa muito estranha, tem muitas linhas e podemos ir a qualquer lado de metro, as carruagens estão limpas quer por dentro quer por fora, mas há algumas estações que parece que vão ruir a qualquer momento, se bem que há estações muito arranjadas, mas nada que se compare ao metro de Lisboa.
Ainda não tive tempo de visitar nenhum lugar em especial e espero que o consiga fazer no próximo fim de semana.
De um saloio numa terra vizinha
É muito estranho estar longe de tudo e de todos, ouvir as pessoas a falar uma lingua que não é desconhecida de todo. As duas primeiras noites foram passadas num hotel muito simpático, num quarto muito fixe, ao qual cheguei muito cansado.
Durante ontem enquanto fui à faculdade tratar de tudo o que é burocracias, tive tempo de apreciar um pouco do que é Madrid. Esta cidade é muito agitada, cheia de turistas a correr de um lado para o outro com as malas atrás, com muita gente jovem a passear pelas ruas.
As pessoas são carinhosas quando pedimos alguma informação e estão sempre prontas a ajudar.
Entretanto arranjei um apartamento partilhado no qual residem já um rapaz e uma rapariga da Alemanha e um rapaz do México, que me acolheram como se já me conhecessem. É um quarto pequenito mas aconchegante, numa zona calma e fora da confusão da cidade de Madrid, tenho tudo o que preciso ao virar da esquina.
O metro é uma coisa muito estranha, tem muitas linhas e podemos ir a qualquer lado de metro, as carruagens estão limpas quer por dentro quer por fora, mas há algumas estações que parece que vão ruir a qualquer momento, se bem que há estações muito arranjadas, mas nada que se compare ao metro de Lisboa.
Ainda não tive tempo de visitar nenhum lugar em especial e espero que o consiga fazer no próximo fim de semana.
De um saloio numa terra vizinha
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